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50 ANOS DO 25 DE ABRIL

A poesia está na rua!

Em 25 de abril de 1974 tudo mudou!

Previamente, um grupo de militares – Movimento das Forças Armadas – começou a preparar uma revolução para pôr fim à ditadura do Estado Novo.

Durante a madrugada do dia 25 de abril de 1974, ao som de “Grândola, Vila Morena”, militares de todo o país saíram para as ruas. Em Lisboa, os militares cercaram/ocuparam diversas infraestruturas (ministérios, estações de rádio, aeroporto, entre outras).

As tropas do capitão Salgueiro Maia cercaram o quartel da GNR, no largo do Carmo. Marcello Caetano negociou com o capitão Salgueiro Maia e aceitou render-se ao general António de Spínola.

A população saiu às ruas, manifestou apoio aos soldados e gritou palavras de ordem. Desde, então, “os jornais, os cartazes e as imagens das pessoas na rua transformaram-se.

50 ANOS DO 25 DE ABRIL

Capitão Salgueiro Maia
Foto: Alfredo Cunha

Deu-se uma explosão de cor! Foi a forma como a liberdade se tornou visível – liberdade de expressão, liberdade de manifestação, liberdade de imprensa e liberdade política. Acabava quase meio século de ditadura e começava a democracia” (Arquivo Municipal de Lisboa).

Estas constituíram as principais aprendizagens desenvolvidas ao longo das aulas de História e Geografia de Portugal, Português, Educação Tecnológica, Educação Visual e de Cidadania e Desenvolvimento, em articulação com o Arquivo Municipal de Lisboa, e que culminaram na reprodução através da técnica de retrato químico de diferentes cartazes comemorativos, de poemas relativos à efeméride e dos populares cravos de abril.

50 ANOS DO 25 DE ABRIL

Por que razão se associa o cravo ao 25 de abril?

Na manhã de 25 de abril de 1974, Celeste Caeiro saiu à rua para cumprir com mais um dia de trabalho enquanto empregada de mesa num restaurante que, nesse dia, comemorava o 1.º aniversário. De entre as lembranças adquiridas pelo proprietário para ofertar aos clientes, encontravam-se molhos de cravos.

Porém, com a agitação que se começava a gerar na rua, o proprietário decidiu não abrir as portas ao público, tendo distribuído os cravos pelos funcionários. No percurso de regresso a casa, Celeste foi interpelada por soldados, tendo-lhe sido pedido um cigarro. Não possuindo tabaco, ofereceu-lhe um dos cravos que transportava consigo.

Celeste prosseguiu, distribuindo cravos aos soldados – uns colocaram-nos nos canos das armas, outros na lapela ou até atrás da orelha. Floristas da baixa pombalina replicaram o gesto de Celeste e, assim, contribuíram para a associação desta flor à revolução de abril.

Visite os núcleos de exposição de trabalhos dos nossos alunos relativos à comemoração da efeméride nas instalações do Agrupamento de Escolas D. Filipa de Lencastre.

50 ANOS DO 25 DE ABRIL

Mural expositivo “A poesia está na rua” – 6.º ano

50 ANOS DO 25 DE ABRIL
50 ANOS DO 25 DE ABRIL

Elaboração de cartazes comemorativos da efeméride
6.ºA

50 ANOS DO 25 DE ABRIL

Mural expositivo “A poesia está na rua” – 6.º ano

50 ANOS DO 25 DE ABRIL
50 ANOS DO 25 DE ABRIL

Elaboração de cartazes comemorativos da efeméride
6.ºA